Fazer Justiça para não ser incomodado (a)

 

Fui à missa hoje (17/10) e o sermão do Padre Luis me fez refletir sobre varias coisas;  Deus, oração, Justiça e sobre o que esta acontecendo nesse segundo turno. Isso mesmo, não que a homilia tenha falado sobre isso. Mas vamos ver...

Lc. 18, 1-8. A parábola da viúva que clama e luta por justiça, e do juiz que não tinha escrúpulos, e só fez justiça para não ser importunado, essa foi a leitura chave.  Reflete os nosso dias. A viúva simboliza o que existe de mais frágil na sociedade.  Porém, a viúva não se conforma. Não aceita a injustiça social. Tampouco Jesus quer ensinar que só a reza por justiça horas em igrejas fará a diferencia. A justiça não lhe foi dada de presente. Com isso essa parábola nos mostra que a oração é um meio e não fim. O fim é a conquista da justiça orando sempre sem nunca esmorecer.

Depois de ser importunado varias vezes o Juiz disse consigo: Bem que eu não temo a Deus, nem respeito a homem algum; todavia, como esta viúva me importuna, julgarei a sua causa, para não suceder que, por fim, venha a molestar-me".

A polemica do aborto, do casamento homossexual e sobre a política da sustentabilidade do PV, só esta em pauta do discurso de Dilma e de Serra, por conta da insistência do povo, ou verdes-ecologistas, e dos cristãos católicos e evangélicos. De tanto importunar os “Juizes”  eles querem fazer justiça somente para não ser importunados, e serem eleitos sem problemas com o povo,  não por uma decisão de serem justos, “Eles”, certamente, sabem que a causa é justa. Entretanto, foi a persistência que os fizeram se dobrar ao clamor.

Seria interessante colocar mais “viúvas” importunado sobre outros temas polêmicos como as drogas, ética na política entre outros pontos que precisam de justiça. Por fim vejo que a oração é o pedir, com fé, associado ao agir. Mas, quando vier o Filho do Homem, acaso achará fé sobre a terra?