Hosni Mubarak caiu, exemplo para capitanias hereditárias brasileiras


Depois de  30 anos no poder, o ditador Hosni Mubarak abandonou o Cairo nesta sexta-feira (11) junto com sua família em direção à cidade portuária e turística de Sharm el Sheij, próximo ao Mar Vermelho.
As massas comemoravam nas ruas de todo o país, especialmente na Praça Tahrir no Cairo, onde encontram-se cerca de dois milhões de egípcios.
O Conselho Militar egípcio, liderado pelo ministro da Defesa, Tantawi, está encarregado de promover a transição política. O Conselho dissolverá o Governo e o Parlamento e organizará as eleições previstas para setembro deste ano.
Foram mais de 300 mortes e 18 dias de intensas manifestações ascendentes que exigiam sua saída do poder e a queda do regime.
A revolução política contou com o protagonismo do ativismo internacionalista em redes sociais como o Twitter, Facebook e outras redes sociais. A transmissão da rede Al Jazeera do Qatar foi fundamental para pautar, inclusive, as agências ocidentais, que não conseguiram realizar um bom trabalho na transmissão das notícias in loco.
A batalha foi ganha, mas não a guerra o novo governo deve ser democrático. Por hoje, o povo egípcio tem muito a comemorar. Hosni Mubarak caiu, exemplo para capitanias hereditárias brasileiras

1 comentários:

G.D. News disse...

Seria uma grande luta a nossa contra os poderes podres que se matem no poder até hoje, mas, o povo é passivo o suficiente para apenas cruzar os braços e chamá-los de ladrões e nada fazer contra eles...

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