ENSINO PÚBLICO
DE QUALIDADE
DO FAZ-DE-CONTA
NO MARANHÃO*
Uma pesquisa contratada por uma conceituada organização nacional das
Indústrias, divulgada via Internet, destaca negativamente o Ensino
Público Fundamental no estado do Maranhão, como uma instrução educativa que se
por um lado alfabetiza do jeito que alfabetiza, por outro em comum não estimula
o aluno a discernir uma ou varias profissões, justamente porque métodos
pedagógicos avançados não são trabalhados. Caso positivo, motivados desde
pequeno cada um destes alunos, seria mais fácil a familiarização destes com a
imperiosa necessidade da capacitação de uma pretendida mão-de-obra, conscientes
de que como profissionais definidos de certo garantiriam no futuro, o seu
sustento e de sua família. Exemplo que se vê em países onde o Ensino Público de
Qualidade responde pela formação profissional de um grande percentual de sua
juventude.
No Maranhão, num momento em que de fato está sendo alavancado um tardio, porém
promissor Crescimento Econômico, o argumento do parágrafo anterior, somado ao
fato de que aqui “é histórico o aluno fingir que estuda e o professor fingir
que ensina”, antes de ser um dever é mais que obrigação do governo Roseana
Sarney administrar a SEDUC-MA com “mão-de-ferro”, priorizando na estrutura
gestora da Educação Publica estadual, apenas o fator Qualidade, de modo a
não permitir a reedição da importação de milhares de mãos-de-obra a exemplo
quando da implantação e funcionamento da Alcoa/S.Luis, desta feita aproveitando
a própria Educação Publica com Qualidade, para fazer frente as justas
reclamações de potenciais investidores ansiosos de estabelecerem aqui seus
projetos, atraídos pela economicidade e praticidade proporcionadas pela Zona
Portuária do Itaqui.
Enquanto há década no Maranhão e a vista de autoridades tem sido comum a
banalidade do descumprimento da obrigatoriedade constitucional de uma Educação
Pública de Qualidade, em se tratando do Ensino Fundamental, Médio, e Superior,
a questão da Qualidade do Ensino Publico igualmente há décadas continua sendo
discutida de forma politiqueira e eleitoreira entre a cúpula da SEDUC/MA e da
organização classista de trabalhadores da Educação, indiferentes em sua grande
maioria, ao tempo perdido em relação a maneira de como a nossa Juventude aluna
da Educação Publica acompanha o surgimento de novas tecnologias, e na mesma
proporção através do próprio Ensino Publico sem Qualidade, infelizmente não tem
a oportunidade de se capacitar para trabalhar essas mesmas tecnologias.
O reflexo desta falta de compromisso de governos, não justifica o custo oneroso
cobrado pela iniciativa privada, que faz surgir a cada dia mais e mais Cursos
Preparatórios para áreas específicas, geralmente rápidos e ultra-rápidos, para
atender com urgência a necessidade dos vários tipos de investimentos que
escolheram o Maranhão.
*(movimento democrata livre de São Luis, e outros*,
e-mail: frecom_tp@hotmail.com)
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