Por : JM Cunha
Santos
brasileiro, residente e domiciliado no fim do mundo, à Avenida da
Indignação Pública s/n, CPF cancelado, RG apreendido, vem, respeitosamente, à
Sua presença, por meio do advogado do Diabo, para propor a presente
AÇÃO PENAL/CÍVEL, INDENIZATÓRIA E
RESTRITIVA DE LIBERDADE CONTRA A JUSTIÇA DO MARANHÃO
em face da extrema necessidade de proteger da Justiça o povo
maranhense pelos fatos e fundamentos que passa a expor:
Dos fatos
1 - A Justiça do Maranhão, especialmente a Justiça Eleitoral,
transferiu seus poderes e passou a funcionar na Casa Civil do Governo do
Estado, a um nível de canalhice jurídica e esbórnia judicial que provoca
sensações de náusea, como se instalado fosse um esgoto legal no estômago dos
maranhenses.
2 - A Justiça do Maranhão demonstra ter se reduzido a uma
duplicata simulada das vontades do Governo, patrocinando permanente extinção da
punibilidade e ad eternum prescrição de toda e qualquer pretensão punitiva
contra os que detêm o poder.
3 - Por motivos que desafiam as leis da razão e do bom senso, a
Justiça transferiu o julgamento das demandas judiciais do governo, como crimes
de abuso de poder político e econômico, para um filho do secretário da
governadora do Estado.
Dos fundamentos jurídicos
Diante dos fatos relatados, configurando danos morais sofridos por
6 milhões de maranhenses, em face de ato ilícito da Justiça, a pretensão do
autor se fundamenta nos 10 mandamentos da lei de Deus, registrando que os
senhores magistrados estão obrigados a Honrar Pai e Mãe, a não cobiçar coisas
alheias e não pecar contra a castidade das leis.
Do pedido
Diante do exposto requer:
I - A citação da Justiça maranhense diante do tribunal divino para
que exerça a faculdade de contestar a exordial sob pena de revelia e confissão.
II - A concessão de assistência jurídica divina para o povo desse
Estado com fulcro no primeiro dos 10 Mandamentos da Lei de Deus - “não terás
outros deuses diante de mim”.
III - a condenação do TRE ao pagamento das custas processuais
divinas.
IV - a condenação dos juízes, governantes, corruptos e corruptores
a arderem no fogo do inferno depois de longa passagem pelo óleo fervente do
purgatório.
Dá-se à causa o valor de R$ 1 bilhão.
Sem nenhuma esperança, pede deferimento.
São Luís, 27 de janeiro de 2012.
2 comentários:
Boa matéria!
Muito boa matéria!
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