Murmúrio Triste




                                                         Por: * Raimunda Pinheiro de Souza Frazão 

Ouvi um murmúrio triste,
Era o rio a reclamar,
As matas de suas margens
Estavam a exterminar.
O rio chorava tanto,
Que sua água ia embora,
Onde antes ele era fundo,
Está com a areia de fora.
A mata também chorava,
Um choro triste e profundo,
A cada instante destroem
Milhões de árvores no mundo.
O homem insensível a tudo,
De olhos postos no além,
Não vê que está destruindo
A nossa vida também.

*Raimunda Pinheiro de Souza Frazão  é de Cantanhede (MA) e começou a escrever poesia aos sete anos em Pirapemas, onde passou a infância. Morou em São Mateus aqui ela tem parentes no Alto da Vitoria como o jovem Altemir Aragão e professora Alda Aragão. Mais tarde foi para São Luís, onde estudou na antiga Escola Técnica Federal do Maranhão, atual Ifma.

É graduada no curso de licenciatura em Teatro da Universidade Federal do Maranhão (Ufma) e secretária do Movimento Ecológico Regional de Saúde com Arte – MOVERSARTE. Participou de recitais de poesias em Recife, Fortaleza, Teresina, Curitiba, Brasília e alguns municípios do interior maranhense.

Publicou São Luís em Poesias (1997); São José de Ribamar: lendas em versos (1998); As aventuras de um cachorro viajante (2002) e São José de Ribamar: lendas em versos II (2003). Em dezembro de 1996, em parceria com o fotógrafo Mobi, fez uma exposição de fotos e poesias na Agência Filatélica dos Correios, em São Luís.

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