O conclave mais “vigiado” que o BBB elegeu nesta quarta-feira (13) o cardeal Jorge Mario Bergoglio, argentino, como novo Papa, sucessor de Bento XVI à frente da Igreja Católica Apostólica Romana. Os meio de comunicações em massa estavam e estão voltados para a Igreja Católica, depois da paulatina renuncia de Bento XVI.
O nome do escolhido pelos 115 cardeais foi
anunciado pelo mais velho dos cardeais-diáconos, o francês Jean-Louis Tauran.Bergoglio
vai se chamar Papa Francisco I.
A decisão surpreendeu, pois o argentino, citado
inicialmente, não aparecia nas últimas listas de favoritos, que incluíam o
brasileiro Dom Odilo Scherer e o italiano Angelo Scola.
O novo Papa assume com a função de manter a unidade
de uma igreja que, nas palavras de seu próprio antecessor, está dividida e
imersa em crises.
A fumaça branca apareceu por volta das 15h de Brasília,
hora que Jesus teria morrido na CRUZ.
A Igreja Católica achou que era
chegada a hora de ter um papa não-europeu. E foi buscar o jesuíta Jorge Mario
Bergoglio, arcebispo de Buenos Aires, que figurava, sim, na lista dos papáveis,
mas estava longe de ser considerado um favorito.
O curioso é que ele era tido
como um nome forte no conclave de 2005, justamente o que escolheu Bento XVI, a
quem agora sucede.
O papa Francisco é um jesuíta,
o primeiro da história da Igreja. E isso, sim, é coisa relevante.
O Superior Geral da Ordem dos
Jesuítas tem tal poder sobre seus comandados que é chamado “Papa Negro”, numa
alusão à batina preta. Também ele exerce cargo vitalício, a exemplo do papa. O
atual Superior Geral é o padre espanhol Adolfo Nicolás. Padre Vieira, foi jesuíta.
No ”Sermão da Sexagésima”, Vieira faz uma distinção
entre os “pregadores do paço” e os “pregadores do passo”. “Paço”, como sabe o
leitor, quer dizer “palácio”. Vieira, portanto, diferencia o pregador
palaciano, o que fica preso a seu conforto, daquele outro, como os jesuítas,
que saíam pelo mundo pregando a palavra de Deus.
ele conclui: “Sabeis,
cristãos, por que não faz fruto a palavra de Deus? Por culpa dos pregadores.
Sabeis, pregadores, por que não faz fruto a palavra de Deus? Por culpa nossa!”.
A escolha de um jesuíta para
Sumo Pontífice indica que a Igreja pretende, sim, ser menos palaciana e mais
missionária; menos apegada às pompas e honrarias e mais voltada ao trabalho
junto ao povo. Os jesuítas são a ordem dos “sacerdotes do passo”.
E a escolha de Francisco I?
A pompa e a riqueza do Vaticano contrastam com o nome do santo
pobre, surpreendentemente escolhido pelo novo papa.
“Francisco é um nome impossível
para a carga de poderes com os quais, ao longo dos séculos, foi construído o papado:
infalibilidade, soberania, controle na forma de todo serviço, autoridade sobre
milhões de fiéis, responsabilidade de propostas. Não é uma questão de humildade
pessoal. Francisco impõe
uma pobreza difícil a qualquer soberano vaticano”.
O
jornalista Raniero La Valle,
autor da frase acima, não imagina que o próximo papa possa se lembrar disso.
Quando
Francisco descobriu que um irmão da Ordem construiu para si uma pequena casa,
ele subiu ao telhado e, uma a uma, arrancou as suas telhas: que pobreza é essa
se muitos irmãos se refugiam em grutas?.
Mas em seu primeiro discurso como papa Francisco
I, o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio disse para os fiéis pedirem a Deus
que o "abençoe". "Quero dar a benção a vocês, mas primeiro peço
um favor. Antes que eu benza o povo, peço que vocês rezem para que Deus me
abençoe", afirmou Francisco I
"Queria
fazer uma oração para o nosso bispo emérito Bento XVI", disse Francisco I,
referindo a seu predecessor, cujo pontificado terminou no último dia 28 de
fevereiro. Em seu discurso, o novo Papa também arrancou risos dos fiéis ao
dizer que os cardeais foram "encontrá-lo no fim do mundo".
"Irmãos e irmãs, boa noite, você sabem que o dever do conclave era dar um
bispo para Roma, e parece que os cardeais meus irmãos foram encontrá-lo no fim
do mundo, mas estamos aqui", brincou. "Nós começamos este caminho da
Igreja de Roma, o bispo e o povo juntos, a fraternidade, o amor, a confiança
entre nós, oramos uns pelos outros, para o mundo inteiro, porque há uma grande
fraternidade. Que este caminho da Igreja seja frutífero para a
evangelização" disse o Papa.
Francisco , o popular brasileiro Chico é nosso vinhinho “Hermano” tudo bem que é da argentina, mas é da America Latina a hegemonia européia cai, e novos ares podem surgir na milenar igreja Cristã.
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