Uma luz no fim do túnel




Depois de ver inúmeras injustiças em nossa cidade, inclusive clima de Ditadura , a volta do “coronel” até com trajes típicos , ver como a política e os recursos que deveriam ser aplicados de uma forma democrática e participativa, na verdade são “prefeiturizados” e não municipalizados, ainda existe uma luz no fim do túnel, a prisão do juiz estadual Rivoldo Sarmento de Alagoas , acusado de ter facilitado a fraude eleitoral nas eleições na comarca onde trabalha na cidade de Porto de Pedras e o depoimento na Policia Federal da lavradora Simone da Silva Oliveira que levanta suspeita em torno da votação na seção número 138, que funcionou no povoado de Juçareira, em São Mateus nos mostra que a esperança na justiça ainda existe apesar de o resultado muitas da vezes como diz o blog http://www.visaopanoramica.com/category/nacional/ ser puramente baseada no claro corporativismo do Judiciário que protege seus membros como se estes fossem seres divinos acima do bem e do mal, e pode se tornar uma clássica demonstração da disparidade de tratamento que os cidadãos recebem ao defrontarem-se com os “Homens de Preto”. Aqueles seres místicos que flutuam por gabinetes refrigerados e atapetados; com suas roupas negras; olhando os humanos comuns como se estes fossem micróbios infectos que deveriam ser erradicados para não atrapalharem suas excelsas existências e mordomias as quais deixariam um imperador da Roma Antiga; corado de vergonha.
Mas vamos ver o que é que dá...
O juiz estadual Rivoldo Sarmento está preso na sede da Academia da Polícia Militar de Alagoas acusado de ter facilitado a fraude eleitoral nas eleições na comarca onde trabalha na cidade de Porto de Pedras, no litoral norte do Estado. O magistrado teve a prisão decretada, na noite de ontem pelo Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL), por unanimidade de votos...O magistrado é acusado de participar do esquema de fraude eleitoral, que teria beneficiado o prefeito reeleito de Porto de Pedra, Rogério Farias (PTB), preso na manhã de ontem pela Polícia Federal,... Além do juiz, outras 16 estão presas acusadas de fraude eleitoral, incluindo o prefeito Rogério Farias.Segundo a PF, a fraude montada em Porto de Pedras pode ter sido financiada com recursos da prefeitura da Barra de Santo Antônio, administrada pela prefeita Rume Farias (PPS), mulher de Rogério Farias, que é irmão do empresário PC Farias, ex-tesoureiro da campanha presidencial de Fernando Collor de Mello, senador pelo PTB de Alagoas. Rogério foi prefeito da Barra de Santo Antônio por dois mandatos, depois se mudou para Porto de Pedras, onde conseguiu um terceiro mandato..... Caso seja considerado culpado, o juiz pode ser condenado à aposentadoria compulsória... Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL801846-5601,00-JUIZ+ACUSADO+DE+FRAUDE+ELEITORAL+E+PRESO+EM+ALAGOAS.html

· Polícia Federal de Olho no resultado da Eleição de São Mateus.
A lavradora Simone da Silva Oliveira, em depoimento prestado na segunda-feira (13/10) ao delegado da Polícia Federal, Felipe Soares Cardoso, levanta suspeita em torno da votação na seção número 138, que funcionou no povoado de Juçareira, em São Mateus. De acordo com a lavradora, que foi presidente desta seção, a urna foi colocada para funcionar de forma incorreta e a supervisora, que ela não soube identificar o nome, chegou ao povoado apenas às 8h23s com a urna, quando deveria ter apresentado a máquina às 07h00 do dia 5 de outubro, a data de votação. Ao abrir o malote que não existia o disquete para a inicialização da urna, recebida no dia 03 de outubro, mas que o dispositivo já se encontrava dentro da própria urna. Simone afirmou ter reclamado o fato a todos, mas de novo a supervisora voltou a dizer que era normal. Apesar do problema registrado, conta a lavradora que a supervisora iniciou a votação por volta das nove horas, mas por volta das 11 horas a urna parou de funcionar, quando votou um eleitor, apresentando a mensagem: “máquina desligada”. A presidente da seção relatou ao delegado que diante do problema deixou os fiscais de partidos guardando a urna e foi atrás da supervisora, que se encontrava na sede de São Mateus. Lá, comunicou o fato ao juiz, que disse que mandaria substituir a urna, mas foram enviados técnicos que abriram a urna e colocaram “um parelho”, fazendo a máquina voltar a funcionar por volta das 13h00. No final da votação foi entregue 100 senhas, mas o policial não recolheu os documentos dos votantes, apesar da orientação do juiz nesse sentido, e que o mesmo não devolveu as senhas que sobraram. Relatou ainda que o fiscais de partidos consignaram em ata que a zerésima não havia sido feita, colocando a urna no malote que foi recolhido pela supervisora, que o levou para o fórum eleitoral de São Mateus. Fonte: Jornal Pequeno do dia 16/10/2008

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