Por mais que tentem há décadas, não conseguem em comum de forma convincente
explicar nossos mestres historiadores, quanto o fato do mestiço Jerônimo de
Albuquerque, responsável pelo estratégico restabelecimento do domínio português
na grande ilha situada no Golfão maranhense, ter decidido conservar a
denominação de São Luis para a recém fundação da ilha, a oito de setembro de
1612, em homenagem ao avô de um determinado rei francês, de nome Felipe, o
Belo.
E reconhecidamente sendo um notável militar que político, Jerônimo de
Albuquerque, deve ter sua própria razão quando não rebatizou de imediato esta
ilha com nome de santo português, talvez porque como estrategista militar
antevisse ele a atual sina de uma importante ilha, onde 400 anos após sua
fundação, a estupidez de seus políticos até a presente data sequer explorou
economicamente a sua geográfica localização estratégica, contrariando com a
proposta da coroa francesa de estabelecer nesta ilha uma de suas mais
promissoras colônias ultra marinhas, explorando seus pilares de desenvolvimento
a exemplo do Porto do Itaqui, das grandes áreas próximas a este, do
interessante Sistema Hidrográfico, dos aspectos ecos-culturais, potencialidades
essas capazes de fazer funcionar o que deveria ter sido uma França Equinocial.
Contrariando igualmente a pretensão da coroa portuguesa de concluir seu projeto
de estabelecer na grande Ilha do Maranhão, uma estratégica e promissora colônia
ultra-marinha, aproveitando a simpatia de milhares de defensores do regime
monárquico português. Intento conseguido, se não fosse a bravura do corsário
escocês lorde Thomas Cochrane, o primeiro e único Marquês do Maranhão, que sob
as ordens do primeiro imperador brasileiro, submeteu os defensores de tal
projeto.
Infelizmente a proteção evocada de São Luis, por duas vezes
acreditada como sendo capaz de estabelecer aqui uma promissora Metrópole, no
decorrer dos últimos quatro séculos tem sido bem menor essa evocada proteção,
se comparada como na totalidade político-administrativa desta ilha, tem sido
desprestigiado o interesse comum das municipalidades envolvidas, pela
politicagem de seus gestores e vereança.
Talvez forçados pelo que presumivelmente muito em breve, por resposta da Mãe
Natureza pode vir acontecer com o centro-norte e centro-oeste da grande Ilha de
São Luis, ocasionando desastroso acontecimento facilitado pelo funcionamento
comprometido de sua geodinâmica estrutural, a vereança sanluisense que até o
momento presente não teve por habito avaliar alguns Estudos técnicos e
tecnológicos quanto a fragilização geológica e geográfica inclusive envolvendo
o município de São Luis, enfrentará essa vereança a conscientização de um
politizado eleitorado em 2012, cobrando de certo inclusive pela urgente
reestruturação física da capital maranhense.
Por sugestão, a essa e a futura vereança sanluisense, citamos um importante
acontecimento ocorrido numa certa manhã nos idos de 1750, quando assustados
moradores da região do “portinho” localizada na margem leste do Rio Bacanga,
perceberam que por alguns minutos estremecia toda uma extensão dos leitos dos
Rios Anil, Bacanga e Tibiri, conforme registro em impressos da época, fazendo
surgir daí a lenda da existência nas profundezas das calhas desses rios, de uma
grande serpente, que se novamente viesse se manifestar adeus Ilha de São Luis.
Sem muito o que ter de comemorar mais de um milhão de cidadãos sanluiseses e
ilhéus como um todo, durante as festividades de oito de setembro próximo,
alusivas ao quarto centenário de fundação desta nossa amada lha de São Luis,
rogamos todos que a data sirva para fazer prosperar de forma positiva, a
conscientização por novos compromissos públicos e políticos, capazes de oportunizar
a seus residentes e visitantes, melhores dias que na atualidade. (grupo de
trabalho pro-saneamento ambiental terras e pesca da upaon-açu do maranhão, e
outros. e-mail: frecom_tp@hotmail.com)
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