Banana: contra a ansiedade
Se
você anda mais ansiosa que o normal, aposte na banana para elevar os
níveis de serotonina. Quando os níveis desse neurotransmissor estão
baixos, falha a comunicação entre as células cerebrais. Aí você fica
irritada e especialmente ansiosa. A fruta combina doses importantes de
triptofano e vitamina B6. Juntas, as duas substâncias se tornam
poderosíssimas na produção da serotonina.
Quanto consumir: 2 unidades por dia
Mel: pura alegria
Triste
sem motivo? De novo a causa pode ser a serotonina de menos. Nesse caso,
o mel funciona como um calmante natural, pois aumenta a eficiência da
serotonina no cérebro. Mas não é só aí que ele atua. Quando alcança o
intestino, ajuda a regenerar a microflora intestinal. Resultado: o
ambiente se torna mais propício para a produção de serotonina.
Surpresa? Pois é, cerca de 90% do neurotransmissor do bom humor é
produzido no intestino.
Quanto consumir: 1colher (sopa) / dia.
Abacate: amigo do sono
Dormir
é tão importante para viver bem quanto comer direito e fazer
exercícios. Tem noite que o sono não vem? Põe fé no abacate. Tudo bem,
ele tem gordura, mas é boa. E oferece vitaminas que ajudam você a se
entender melhor o travesseiro. A vitamina B3 equilibra os hormônios que
regulam as substâncias químicas cerebrais responsáveis pelo sono. Já o
ácido fólico funciona como se fosse uma enzima, alimentando os
neurotransmissores que fazem você dormir bem.
Quanto consumir: ? abacate pequeno, 3x / semana.
Salmão: levanta o astral
Mau
humor constante pode ser sinal de falta de ômega 3 no prato. O
representante oficial dessa gordura amiga é o salmão. Mas existem
outros peixes (atum, arenque e sardinha) que jogam seu astral lá para
cima. O ômega 3 melhora o ânimo porque aumenta os níveis de serotonina,
dopamina e noradrenalina - substâncias responsáveis pela sensação de
bem-estar. Estudos também comprovam que este ácido graxo tira os
radicais livres de cena e assim protege o sistema nervoso central.
Quanto consumir: 1 porção, 3x / semana.
Lentilha: afasta o medo
Angústia
e medo podem estar relacionados ao desequilíbrio de cálcio e magnésio.
Essa dupla atua no balanceamento das sensações. Além de incluir
alimentos com cálcio (queijo e iogurte) e magnésio (acelga) na dieta,
consuma mais lentilha. Ela tem efeito ansiolítico, ou seja, tranqüiliza
e conforta. Isso porque é precursora da gaba, neurotransmissor que
também interfere nos sentimentos.
Quanto consumir: 3 conchas pequenas / semana.
Nozes: mantém você concentrada
São
muitos os nutrientes das nozes. Mas é a vitamina B1 a responsável por
essa fruta oleaginosa melhorar a concentração, pois a B1 imita a
acetilcolina, neurotransmissor envolvido em funções cerebrais
relacionadas à memória.
Quanto consumir: 2 nozes, 4x / semana.
Chá verde: espanta o estresse
Essa
erva, a Camellia sinensis, tem fitoquímicos (polifenóis e catequinas)
capazes de neutralizar as substâncias oxidantes presentes no organismo
que, em excesso, deixam você cansada e estressada e acabam
desorganizando o funcionamento do organismo. O estresse é capaz de
desencadear a síndrome metabólica, culpada por doenças como a obesidade
e a depressão. Beber chá verde, conforme alguns estudos, melhora a
digestão e deixa a mente lenta.
Quanto consumir: 4 a 6 xícaras (chá) / dia.
Brócolis: deixa a mente esperta
É
comum você demorar alguns segundos para lembrar o número do seu
telefone? Este alimento é rico em ácido fólico, acelera o processamento
de informação nas células do cérebro, conseqüentemente, melhorando a
memória. Porções extras desta verdura vão fazer você se lembrar de tudo
rapidinho.
Quanto consumir: 1 pires / dia.
Clorela: controla a preocupação
Comportamento
obsessivo pode ser sinal de que as células do organismo estão
desvitalizadas. A alga clorela funciona como um poderosíssimo reparador
celular, melhorando as funções fisiológicas e o sistema imunológico. E
mais: contém vitaminas (B3, B6, B12 e E) e minerais (cálcio, magnésio e
fósforo) e aminoácidos (triptofano) que ajudam a estabilizar os
circuitos nervosos, acabando com a aflição e aumentando a sensação de
conforto.
Quanto consumir: de 2 a 4g / dia (cápsula)
Óleo de linhaça: dribla o apetite voraz
O
óleo extraído da semente de linhaça e prensado à frio é uma fonte
vegetal riquíssima em gordura ômega 3, 6 e 9. Melhor: é um dos poucos
alimentos com ômega numa proporção próxima do ideal, o que é
imprescindível para que exerça suas funções benéficas. Uma delas é
regular os hormônios que ajudam a manter o sistema nervoso saudável.
Com isso, a ansiedade perde espaço e a compulsão à comida fica bem
menor.
Quanto consumir: 1colher (sobremesa) / dia, antes das refeições principais.
Gérmen de trigo: acaba com a irritação
Assim
como as nozes, o gérmen de trigo tem vitamina B1 e inositol, que
reforçam a concentração. Mas por ter uma boa dose de vitamina B5, o
gérmen é especialmente indicado como calmante, já que melhora a
qualidade de impulsos nervosos, evitando nervosismo e irritabilidade.
Quanto consumir: 2 colheres (chá) / dia.
Tofu: espanta o desânimo
O
queijo de soja tem o dobro de proteínas do feijão e uma boa dose de
cálcio. Também é rico em magnésio que ajuda (evitar o enfraquecimento
das enzimas que participam de produção de energia) e ferro (combate a
anemia). Quando estes minerais estão em baixa no organismo, você se
sente fraca e sem ânimo. Mas é a colina, substância que protege a
membrana das células cerebrais, que dá ao tofu o poder de acabar com o
cansaço mental.
Quanto consumir: 1 fatia média / dia.
Dr. Luiz Carvalho - Nutrólogo e Nutricionista Nut. Gabriela Zanatta Port - Nutricionista
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