O Governo Federal concederá benefício de até R$ 50 para
grávidas, a título de auxílio-transporte. O objetivo é cobrir despesas de
deslocamento e garantir que as gestantes tenham acesso a consultas de pré-natal
e assistência ao parto. O repasse está previsto em medida provisória publicada no
Diário Oficial, e faz parte da estratégia para reduzir a mortalidade materna.
Só terão direito mulheres atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Dados
preliminares do Ministério da Saúde revelam que 1.614 mulheres morreram em
2010, em decorrência de complicações da gravidez ou do parto. O número é
considerado elevado, embora tenha havido redução de 14% em relação a 2009.
Segundo
o ministério, o Sistema Único de Saúde (SUS) atende atualmente cerca de 2,2
milhões de grávidas. O governo quer estimular as brasileiras a começarem o
pré-natal antes dos três primeiros meses de gestação. Um dos obstáculos para
isso, segundo o ministério, é a falta de dinheiro para o transporte das
gestantes.
O
novo benefício foi anunciado em março, quando a presidente Dilma Rousseff
lançou a chamada Rede Cegonha — conjunto de ações para melhorar o atendimento a
grávidas e bebês. Na época, chegou-se a usar a expressão vale-táxi. A MP definiu
o valor máximo de R$ 50, mas ainda não há data para o início do pagamento, que
ficará sob responsabilidade da Caixa Econômica Federal e poderá ser liberado em
parcelas.
Beneficiárias
do Bolsa Família deverão receber o dinheiro através do cartão do programa. O
governo estuda mecanismos para atender às demais mulheres. Caberá à grávida
solicitar o auxílio. A lista das contempladas ficará disponível na internet.
As
regras de concessão ainda serão detalhadas. A Medida Provisória n.º 557 cita
duas exigências: que a mulher esteja cadastrada no novo Sistema Nacional de
Cadastro, Vigilância e Acompanhamento da Gestante e Puérpera para Prevenção da
Mortalidade Materna e que cumpra condicionalidades, como o acompanhamento
pré-natal.
O
cadastramento deverá ser feito por comissões em cada maternidade, hospital ou
estabelecimento de saúde. O cadastramento será obrigatório tanto em
estabelecimentos públicos quanto privados. A MP fixa prazo de três meses para a
criação das comissões. O sistema terá um comitê gestor nacional, coordenado
pelo Ministério da Sáude, além de comitês estaduais e municipais.
Fonte: G1
1 comentários:
Esta é mais uma das sacadas legais da presidente Dilma, so espero que as mulheres agora não inventem de engravidar por causa destes tais R$ 50,00.
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